Ao som do vento me ouvia cantar em partes por dentro.
E se aqueles cabelos tivessem voz, eles se afinariam com notas de liberdade
que a melodia pelos ares trazia à mim
De partes eufóricas
no fundo
mesmo a melodia mais cortante
só ouviria pássaros em tom de borboletas
E se aqueles braços tivessem um nome, eles seriam “nó-sem-fim”
daqueles que não se desatam por si e ainda assim permanecem livres
Uma voz leve vinha-me suave em forma de conforto
e descobri que na verdade aquilo tinha um outro nome:
era a tal Felicidade
Naquelas mãos eu poderia saber que em um mundo de ‘sós’ nem sempre se é sozinho
e naqueles abraços foi onde me perdi de vez…
Nunca fui mesmo de remar contra a maré
por quanto longe o mar me leve
para ainda perto de quem traz os presentes mais lindos
em formas de sorrisos de um amar mais doce que a própria imaginação.
(…)
Eu poderia correr naquelas areias como se não houvesse final…
Mas é que no fundo não há mesmo. 🙂
Nada será como antes
“..maybe on a moody monday or on a sunny sunday afternoon…”
*Leli